terça-feira, 24 de março de 2009

24 mars 2009 - 11 h - Lac Rose

Acompanhados pela Sra. Dolores Álvares e por um jornalista de uma rede de televisão, visitamos o Lago Rosa, um local maravilhoso. Fomos de carro e no trajeto, mais ou menos 40 km, vimos paisagens bem interessantes. Pessoas com vestimentas coloridas, carros, pequenos ônibus, construções variadas e até animais (des brebis, des béliers, des agneaux) passeando pelas ruas.




Ficamos curiosos e perguntamos sobre os "moutons" e descobrimos que o "mouton" é um animal de prestígio entre os senegaleses que são muçulmanos. Segundo o jornalista que nos acompanhava, um animal criado em casa, bem alimentado durante meses e, na ocasião do "Tabaski", é morto para celebrar o sacrifício de Abraão. Nesse dia, as famílias oram nas mesquitas, colocam roupas novas e preparam banquetes para suas famílias. Como todos os muçulmanos comemoram esse dia, o Tabaski também é conhecido como "Fête des moutons".
Aprendemos muitas coisas no caminho que nos levava ao Lago Rosa.


Que fantástico! O lago é rosa mesmo! Descobrimos que essa cor se deve às algas que se encontram no fundo do lago e que liberam microorganismos para que o lago tenha essa coloração que varia de acordo com o reflexo do sol. Um guia local nos dava informações sobre o lugar e seus habitantes. O lago tem 3 km2 de extensão e 3 metros de profundidade.


É Rosa mesmo!!

"Pirogue"



O povo do lugar vive da extração de sal que se encontra no fundo do lago e que apresenta uma curiosidade: o sal é preto e amontoado na beira do lago até que apresente uma coloração mais clara. Dali, ele é transportado para o refinamento.

Fomos convidados a um passeio de "pirogue" (o barco que é utilizado para o transporte do sal entre a extração do fundo do lago até as suas margens).
No passeio, o barqueiro ensinou-nos uma música e o Márcio, nosso companheiro na aventura, cantou com muita facilidade. O Bruno registrava tudo com a câmera e o César, estátua ... Muito corajoso o menino! Foi um momento de muita coragem nossa.

A nossa professora "amarelou" e preferiu ficar esperando em terra firme, cercada de vendedoras de "bijouteries" e de bonecos de pano.

Artesanato com areia.

Aprendemos muitas coisas e procuramos ouvir a outra língua do país: o "wolof". O guia do local falava nessa língua e o jornalista traduzia para o francês.


Restaurante à beira do Lago Rosa

Artista de rua senegalês.



Já cansados da aventura, fomos almoçar em um restaurante à beira do Lago Rosa. Lá, provamos duas bebidas típicas: “le jus bissap” e “le jus bouye”

Vocabulaire: le bélier - carneiro/la brebis - ovelha/l'agneau - cordeiro.

Todos esses animais são chamados pelo nome genérico de "mouton".

Um comentário:

luan disse...

so faltou a professora nadia no passeio de pirogue