segunda-feira, 30 de março de 2009

Avec tous nos remerciements ...

Os nossos agradecimentos ...


à nossa escola, aos seus profissionais, aos nossos colegas e aos nossos pais pelo apoio em todos os momentos da realização do Projeto "Oficina de Televisão". Essa compreensão nos motivou a continuar mesmo diante de algumas dificuldades;

à Coordenação Nacional do Projeto Br@nché! pela parceria nas aulas de Francês e por nos propor o desafio de produzir documentários;

à Multirio e aos seus profissionais de televisão, que nos ensinaram a compreender a linguagem de televisão e que nos abriram as portas de sua ilha de edição e de sonorização para finalizar os nossos documentários;

à União Latina e ao seu projeto de intercompreensão em línguas românicas, que nos convidou e nos deu o suporte para conhecer o Senegal;

e aos amigos senegaleses, com a nossa “saudade” e o desejo de revê-los logo, aqui na Escola Pará, em Rocha Miranda, Rio de Janeiro - Brasil.

Bruno Leonardo, Cesar Henrique, Márcio e profª Nadiejda
(redação final de César Henrique F. Lima – 9º ano)

sábado, 28 de março de 2009

28 mars 2009 - Show Frères Guissé

Fomos convidados pela Embaixadora Sr.ª Kátia Gilaberte para assistir ao show do “Les Frères Guissé”, um grupo tipicamente senegalês, formado pelos irmãos Djiby Guissé, Cheikh Guissé e Aliou Guissé. Às 21 horas pontualmente, a Sra. Kátia Gilaberte chegou para nos buscar. Na frente do hotel, uma linda BMW nos aguardava. Como só cabiam cinco pessoas, nós três fomos com a embaixadora e o motorista e, a nossa professora e a Sr.ª Dolores Álvarez (representante da Union Latine) nos seguiram de táxi.




Foram vinte minutos conversando e passeando de BMW por outros cantos de Dakar. O restaurante fica numa rua estreita e escura. Ao entrarmos no restaurante "La Case de Kubata", percebemos um ambiente bem diferente. Havia dois espaços distintos: um, com mesas e uma espécie de bar mas que não vendia nenhum tipo de bebida alcoólica e o outro espaço era destinado ao show. Neste, o chão era coberto de colchonetes forrados com lençóis e mantas bonitas e bem passadas e almofadas multicoloridas espalhadas sobre elas. As paredes e pilastras eram recobertas por diversos panos cor de laranja e em suas paredes, pinturas e desenhos em estilo árabe.






Assim que chegamos, arrumamos o tripé e a máquina para registrar o show. Fomos informados pela Embaixadora que poderíamos filmar somente o ensaio. Foi uma experiência bem interessante, pois o estilo musical do grupo é bem diferente do nosso. Eles tocaram e cantaram umas cinco ou seis músicas. Ao término do ensaio, Cheikh e Aliou Guissé sentaram-se conosco. Eles são muito simpáticos, aliás, uma característica do povo senegalês.





As pessoas - que já começavam a chegar - se acomodavam nos colchonetes e curtiam o som do grupo. Algumas músicas contagiantes e outras bem tranquilas. Estávamos muito cansados e nos momentos das músicas mais lentas, pegávamos nossa professora cochilando. Nós também estávamos muito cansados dos passeios que havíamos feito durante o dia. Assim, não ficamos até o término do show. A Embaixadora, muito gentil, pediu que o seu motorista nos levasse de volta ao hotel.

28 mars 2009 - "Soletrando"

A convite da Organização do Festival fomos ao Teatro Nacional Daniel Sorano para assistir à gravação de um programa de disputa sobre língua francesa, uma espécie de “SOLETRANDO”.
Fomos até o Teatro a pé por ser próximo ao Hotel no qual estávamos hospedados e aproveitamos para conhecer as ruas de Dakar.




Ao chegarmos, entramos no teatro e esperamos por um tempo até o inicio da gravação, aproveitando para montar nosso equipamento de filmagem, mas a organização não permitiu que filmássemos, pois, segundo uma das coordenadoras do programa, havia um acordo entre a TV local e uma TV americana. Nos trataram como profissionais! rsrsrsrs.

O programa foi iniciado com um desfile das escolas que participariam do concurso e a apresentação dos jurados. Inconformados de não poder filmar todo o evento, acabamos registrando meio escondido só para guardar de recordação. Ficamos lá até o início das competições e logo após fomos embora bater perna no comércio de Dakar.


Recepcionista do Teatro - muito esguia e elegante

sexta-feira, 27 de março de 2009

27 mars 2009 - Festival des Journaux 3e. jour


O terceiro dia foi intenso. Continuamos a nossa maratona de entrevistas e filmagens. Pela manhã, bem cedo, entrevistamos Dolorez Alvarez, diretora da União Latina, pedimos que ela falasse sobre o projeto de intercompreensão e como ela estaria nos avaliando.




Um pouco mais tarde, iniciaram um fórum bem interessante. Todos os jovens, representando seus colégios, eram convidados a apresentar os seus respectivos jornais. Ficamos impressionados com a qualidade dos jornais apresentados e com o desempenho dos alunos ao microfone. Também tivemos a oportunidade de apresentar o nosso trabalho – Un tour avec l’Ecole Pará. César iniciou a apresentação, lendo um texto em francês, onde agradecia o convite e o patrocínio da União Latina para a viagem da delegação brasileira.



Fomos almoçar num restaurante próximo onde comemos um peixe delicioso. Mme Dolorez Alvarez e um professor senegalês nos acompanharam. À tarde, retornamos ao Centro Cultural Douta Seck quando foi iniciada a solenidade de premiação para o jornal escolar mais bem elaborado e para os jovens que se destacaram com artigos publicados na edição única do Jornal do V Festival. Nós também fomos contemplados com um presente: uma bolsa do festival com algumas revistas, impressos e camiseta.


Em seguida, os organizadores do Festival agradeceram a todos pela participação e deu por encerrado o Festival. Ficamos mais um tempo no Centro Cultural. César, nosso colega, foi entrevistado para uma revista chamada “Planète”.
Era o momento das despedidas. Abraçamos e fomos abraçados. Saudades de todos os professores e amigos que fizemos.


quinta-feira, 26 de março de 2009

26 mars 2009 - Soirée au Centre Culturel

Convidados pelos organizadores do Festival, fomos a uma “Soirée culturelle” no Centro Cultural, mesmo local que abrigava os “lycéens” que vinham de outras cidades do Senegal.


Nas salas amplas do edifício de dois andares, com colchonetes espalhados pelo chão, muitos jovens liam, conversavam ou até mesmo cantavam e tocavam canções do país.

Bara


Um outro grupo, orientado por seus professores, participavam de jogos. Ficamos curiosos em conhecer a dinâmica desses jogos e pedimos permissão para filmar alguns desses momentos. Eram jogos bem simples; num deles, os jovens deveriam andar em círculos e, ao comando de uma das professoras, tinham que pegar um chinelo no chão. Logo que vimos, nos lembramos da “dança das cadeiras” da nossa infância.


Algumas meninas dançavam no meio do salão, acompanhados por alguns alunos que tocavam instrumentos musicais. Nossa professora ficou bastante animada e, convidada pelo grupo, foi ao centro da roda e se esbaldou ao som das canções senegalesas. Estávamos todos muito felizes. À meia-noite, já cansados, começamos a nos despedir de todos. O clima ainda era de muita descontração e alguns dos jovens se preparavam para uma nova tarefa durante a madrugada: a impressão do jornal produzido durante os três dias do Festival.

26 mars 2009 - Festival des Journaux - 2e. jour

Este dia foi marcado pela continuação das oficinas do dia anterior. Essas oficinas, orientadas por jornalistas, davam o toque final aos artigos a serem escolhidos por um júri para a edição única do Jornal do V Festival.


Os alunos se espalhavam pelo Centro Cultural Douta Seck, entrevistando, fotografando e digitando as reportagens “Meio Ambiente e Mídias Escolares ”, temas principais do Festival.




Nesse dia, fizemos muitos amigos. Tiramos fotos, trocamos e-mails e também nos aproximamos mais dos professores que organizavam o Festival, como Annie Coly e Bara. Registramos todos esses momentos com as nossas câmeras digitais e com a filmadora da nossa escola.

Alunos amigos dos Liceus

Massamba Gueye poeta, professor e autor do livro "Tout conte fait..."

Entrevistamos alunos de vários liceus do país, um jornalista da Radio France Internationale e também fomos entrevistados por esse jornalista, Monsieur Yvan Amar. Tínhamos marcado uma “pelada” com um grupo de amigos, mas o Márcio não estava passando muito bem. Motivo: no dia anterior, ele havia comido uma banana flambada com sorvete que fez um grande estrago no nosso companheiro de viagem. Foi um dia bem descontraído!

26 mars 2009 - Crèche Maison Douta Seck

No Centro Cultural Douta Seck, o mesmo local onde acontecia o Festival Internacional de Jornais Escolares, funciona uma creche para crianças até cinco anos de idade. Como chegamos bem cedo, ficamos curiosos em conhecê-la. Logo na porta observamos a pintura do Alcorão, o livro sagrado da religião islâmica. A creche consistia num grande salão onde as crianças eram separadas por grupos e acompanhadas por suas respectivas professoras.






Ficamos muito surpreendidos, pois crianças dessa idade geralmente são levadas e barulhentas, mas o que vimos ali era totalmente diferente do que estamos acostumados nas nossas escolas. Percebemos, durante a nossa visita à Creche que, no Senegal, a educação é muita rígida. A cada atividade que eles faziam, eles deviam cantar o Hino Nacional. As crianças cantavam e com satisfação.


Conhecemos ainda a sala de informática, a cozinha de brinquedo e a brinquedoteca. Lá também havia muitos tipos de brinquedos e espaços para brincadeiras e muitas pinturas de animais em forma de desenho animado nas paredes. Uma creche muito criativa e bem diferente das creches brasileiras.